“Muita gente me pergunta: ‘Porque é que saíste da América para ires para Portugal?’”, diz Roger no seu artigo, explicando que a razão é simples, estava cansado dos elevados níveis de stress com que viveu ao longo da sua carreira com mais de 20 anos na televisão.
Roger já tinha visitado Portugal nos anos 80 e tinha “adorado”. Por isso não hesitou em aproveitar a sua reforma na televisão para viver num país à beira mar com um clima, diz o autor do artigo, semelhante ao da Califórnia.
Este norte-americano emigrou para Portugal em 1990 e, depois de viver alguns anos no campo, mudou-se para Cascais. Agora sente-se tão integrado – apesar de ainda “falar a língua como uma criança de 5 anos” – que usa o pronome “nós” para falar do país e dos portugueses.
“Temos montanhas, oliveiras, sobreiros e muita cortiça, produzimos uvas e gado, temos lindos vales com rios onde o vinho do Porto é produzido; temos os semitrópicos do Algarve e, claro, toda a costa”, diz o autor do texto que, no nosso país, trabalha ajudando outros emigrantes a tratar dos seus impostos.
Roger descreve ainda a sua vida quotidiana garantindo que “há muito para um reformado ativo fazer, desde o golfe, à praia, passando pelos passeios de bicicleta ou a jardinagem”. O autor salienta ainda a vantagem de Portugal se encontrar perto de todas as grandes cidades da Europa, como Londres, Madrid ou Paris.
A parte gastronomia, como seria de esperar, merece grande destaque, com Roger a elogiar a qualidade da carne e do peixe e sublinhando que a maior parte das pessoas cozinha os pratos “no momento” pelo que a frescura das refeições é garantida. O preço e a excelência dos vinhos e da cerveja são outro ponto a favor do nosso país.
O artigo – que fala também no custo de vida, por exemplo em relação à habitação, aos preços do combustível (o dobro dos EUA, sublinha) e dos cuidados de saúde – é ainda acompanhado de um pequeno mapa de Portugal e de um breve guia com sugestões de sítios para visitar como a praia da Adraga (em Sintra), a Batalha, Lisboa e Óbidos.
No final, Roger afirma: “Em resumo, sou um emigrante feliz. Vivo num sítio bonito, tenho uma profissão que adoro, gosto da minha família e dos meus amigos. Não podia pedir mais nada da vida”.
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