Ciência

Viagra para ‘elas’ pode chegar ao mercado em 2015

2015 pode ser o ano em que a vida sexual das mulheres ganha um novo estímulo com a chegada ao mercado de um novo tipo de viagra, especialmente indicado para elas. Pela primeira vez numa versão feminina, a 'pílula do prazer' está a ser desenvolvida pe
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2015 pode ser o ano em que a vida sexual das mulheres ganha um novo estímulo com a chegada ao mercado de um novo tipo de viagra, especialmente indicado para elas. Pela primeira vez numa versão feminina, a 'pílula do prazer' está a ser desenvolvida pela britânica Orlibid.
 
A mesma deve ser ingerida quinze minutos antes de ter relações e faz com que o desejo sexual aumente por mais de duas horas. Além disso, o novo comprimido tem também como efeito uma redução no apetite e consequente emagrecimento.
 
Mike Wyllie, um dos cientistas responsáveis pela produção daquele que é o primeiro viagra feminino, conta que o mesmo se destina a todas as mulheres, “desde aquelas em que a disfunção sexual está a destruir o seu relacionamento, àquelas que querem simplesmente apimentar a sua vida sexual”. 
 
O novo medicamento funciona com base numa versão sintética de melatonina – uma hormona segregada pela glândula pineal -, capaz de atuar ao nível do cérebro e de aumentar o desejo sexual.

Depois de anos de pesquisa e de conhecimento dos efeitos da melanina sobre a líbido, os especialistas conseguiram encontrar uma forma de produzir esta hormona em forma de comprimido, acessível a todas as mulheres. 
 

“Esta pílula vem atuar diretamente nos neurotransmissores cerebrais e melhorar determinados aspectos físicos nas mulheres”, explica Wyllie, citado pelo Daily Mail.

“No entanto, não tem qualquer tipo de efeito secundário em termos de questões emocionais, como, por exemplo, baixa autoestima e problemas com o parceiro”, alerta, acrescentando que o viagra masculino atua antes ao nível nos vasos sanguíneos do pénis.
 

Para já, o nome científico com que está a ser trabalhada é ORL101 e, com ela, os investigadores esperam recuperar a atividade sexual perdida e não “sobrecarregá-la”. Por definir está também o preço de venda do produto e os possíveis efeitos que o novo comprimido poderá vir a ter nos indivíduos impotentes que não reagem aos medicamentos já existentes.

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