hospitais portugueses que implementaram a Via Verde da Sépsis. A
mortalidade desta doença é de 40 por cento no mundo e está nos 22 por
cento em Portugal. A Via Verde da Sépsis implementada este ano permite
acionar mecanismos para diagnosticar a doença o mais rápido possível.
Os dados estão integrados no Relatório do Progresso, do Departamento da Qualidade na Saúde da Direção Geral da Saúde, divulgado esta semana para assinalar o primeiro aniversário da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde.
De acordo com um responsável no Departamento da Qualidade na Saúde, Miguel Soares Oliveira, ouvido pela Lusa, a sépsis tem uma taxa de mortalidade superior à do AVC e à do enfarte do miocárdio. Configura-se assim como “um problema de saúde pública”.
Com o aumento da incidência da sépsis foram identificados um conjunto de “medidas de identificação precoce” da doença que permite identificar um doente quando dá entrada num serviço de urgência. Depois do momento da triagem permite que se inicie a aplicação de medidas dirigidas ao tratamento como a aplicação de antibióticos que levam a melhoria do estado circulatório geral. É esta Via Verde da Sépis que se revela fundamental para reduzir a mortalidade.
A via verde da sépsis pretende não só reduzir a mortalidade desta doença mas também “reduzir o número de dias de internamento e a necessidade de cuidados intensivos”, acrescentou o responsável.
A sépsis é uma doença infecciosa generalizada que se manifesta quando bactérias se espalham pelo corpo através do sangue, afetando órgãos vitais como o coração, rins, fígado e mesmo o cérebro, podendo levar à morte.
