Cultura

Vhils esculpe rosto de Zeca numa escola do Seixal

Os retratos esculpidos de Vhils estão um pouco por todo o mundo. O mais recente retrata a face de Zeca Afonso e está recortado nas paredes de uma escola no Seixal onde Vhils estudou quando era adolescente.
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Os retratos esculpidos de Vhils, artista de rua português, estão um pouco por todo o mundo. O mais recente retrata a face de Zeca Afonso e está recortado nas paredes de uma escola no Seixal onde Vhils estudou quando era adolescente.
 
O artista português Alexandre Farto, que assina como “Vhils”, voltou na semana passada à escola secundária onde estudou, para esculpir, numa das paredes, e com a ajuda de alguns alunos daquele estabelecimento, um retrato do cantor Zeca Afonso.

O rosto de José Afonso, autor de Grândola Vila Morena, uma das senhas da “Revolução dos cravos”,  foi escolhido pela escola, “não só porque se trata do patrono” daquele estabelecimento de ensino, “mas também porque se integra no espírito das comemorações [dos 40 anos] do 25 de Abril [de 1974]”, de acordo com os responsáveis pela iniciativa.

 
Este regresso, aos 27 anos, foi encarado pelo artista como “um contributo” para uma escola que lhe “deu bastante, não só em termos de escola de ensino, mas também de um 'background' que é muito particular”, explicou o Vhils à agência Lusa.
 
Exposição individual no Museu da Eletricidade
 
Vhils inaugura em Julho, no Museu da Eletricidade, em Lisboa, a exposição “Dissecação, um olhar para o futuro”, com várias obras novas que tem estado a desenvolver no último ano.

“Sem dúvida que vai ter a maior escala que já fiz e a ideia não é ser uma reflexão sobre o trabalho que foi feito até agora. É mais do que isso, é um olhar para o futuro e uma evolução do trabalho”, explica o artista.
 
Esta será a primeira exposição individual que Alexandre Farto, de 27 anos, terá patente num museu português. A mostra “Dissecação/Dissection” estará patente de 05 de Julho a 05 de Outubro
 
Um artista do mundo

Alexandre Farto começou por pintar paredes com 'graffitis' com apenas 13 anos, mas foi a escavá-las com retratos que captou a atenção do mundo. A técnica consiste em criar imagens em paredes ou murais através da remoção de camadas de materiais de construção, criando uma imagem em negativo.

 
Os últimos anos têm sido para este artista “uma roda-viva de viagens constantes”, com participações em festivais, exposições e trabalhos pela Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia e Oceânia.

Ainda no mês passado, Vhils esteve no Brasil, tendo passado pelo Rio de Janeiro e outras localidades, como Curitiba, para realizar oficinas e exposições.

Clique AQUI para visitar o Facebook de Vhils e conhecer melhor o seu trabalho.

Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes

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