Cultura

Vhils: Artista de rua português expõe em Londres

O artista português Vhils - pseudónimo de Alexandre Farto - tem atualmente 27 obras expostas em Londres, Inglaterra, naquela que é a sua segunda mostra individual na capital britânica.
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Considerado um dos melhores exemplos da arte de rua dos últimos anos a nível internacional e depois de já ter chegado a várias partes do mundo, incluindo Xangai, Paris ou Rio de Janeiro, o artista português Vhils – pseudónimo de Alexandre Farto – tem atualmente 27 obras expostas em Londres, Inglaterra, naquela que é a sua segunda mostra individual na capital britânica.
 
As obras de Vhils, famoso pelos seus retratos escavados em vários tipos de materiais, de paredes exteriores a portas de madeira, poliestireno extrudido, metal ou estuque, estão em exposição na galeria Lazarides, que representa alguns dos artistas mais famosos de “street art”, caso, por exemplo, do inglês Baksy.
 
Em declarações à Lusa, Ralph Taylor, diretor da galeria londrina, afirmou que Vhils é o “artista mais trabalhador” que conheceu, por ter alcançado mais do que outros apenas numa década.
 
Esta é a segunda exposição do português naquele espaço do centro de Londres, depois de ali se ter estreado em 2008, quando tinha apenas 22 anos e era, segundo Taylor, “um talento em bruto e muito entusiasmante”.
 
O responsável da galeria destaca que há agora, nas obras atuais, uma “sofisticação” resultante da versatilidade “que não estava lá nas primeiras”, pelo que o trabalho de Vhils está a atrair o interesse de colecionadores internacionais, com interesses muito diversos.
 
“Nós trabalhamos com compradores de todos os espetros e é possível ver uma peça de Vhils exibida junto de uma tela de Francis Bacon ou de uma obra de Bansky”, ilustrou Ralph Tailor.

Português divide-se entre Londres e Lisboa
 

Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, cresceu na margem sul do Tejo e começou a pintar comboios e muros na região de Lisboa quando tinha apenas 13 anos. Em 2007 instalou-se na capital britânica para frequentar um concurso na universidade Central Saint Martins College of Arts and Design e, atualmente, divide-se entre Londres e Lisboa.
 
Segundo disse à Lusa em 2009, o português defende que a sua arte de rua é inspirada pelos murais revolucionários de Lisboa, resumindo a sua técnica à expressão “escavar para criar, destruir para criar” e utilizando ferramentas várias que podem ir do 'stencil' a ácido ou martelos pneumáticos.
 
A exposição na galeria Lazarides Rathbone, onde tem trabalhos com preços que variam entre as seis mil e as 11,5 mil libras (cerca de sete mil e 14 mil euros) termina a 5 de Janeiro do próximo ano.

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