A Câmara de Sintra vai manter em funcionamento, durante as férias de Verão, os refeitórios das escolas geridas pelo município, garantindo que estes estarão também abertos para alunos do secundário e familiares diretos.
A Câmara de Sintra vai manter em funcionamento, durante as férias de Verão, os refeitórios das escolas geridas pelo município, garantindo que estes estarão também abertos para alunos do secundário e familiares diretos.
O anúncio foi feito a semana passada pela autarquia, que revelou que as cantinas das escolas do ensino básico e jardins-de-infância vão continuar a funcionar após o fim das aulas e até ao início do próximo ano letivo.
Segundo o vice-presidente da câmara, Rui Pereira (PS), a iniciativa destina-se a proporcionar refeições a alunos carenciados. “À medida que o programa vai sendo conhecido vão aumentando as adesões”, disse o autarca à Lusa. “Nas férias da Páscoa fizemos quase 26 mil refeições. Aumentámos 58% face às refeições servidas no Natal”, notou.
Rui Pereira adiantou que as refeições vão ser disponibilizadas mediante marcação e pagamento com uma antecedência até oito dias nos estabelecimentos de ensino. “O programa vai funcionar em todos os refeitórios mas, em Agosto, devido a uma menor procura, [os mesmos] vão abrir de acordo com a procura”, explicou.
Os preços praticados serão os mesmos que funcionam durante o ano letivo e que são estabelecidos em função dos rendimentos do agregado familiar: as refeições dos alunos abrangidos pelo escalão A são gratuitas, os do escalão B pagam 0,73 cêntimos e os restantes estudantes pagam 1,46 euros.
Já as refeições servidas nas cantinas aos familiares diretos – irmãos, pais e avós – que acompanharem os alunos custarão 1,50 euros, sendo cada refeição completa constituída por sopa, bebida, pão, prato principal e fruta.
De acordo com uma nota divulgada pela autarquia, “está igualmente garantido o fornecimento de refeições às crianças e jovens que participam em programas de ocupação de tempos livres promovidos por entidades públicas ou privadas”.
Rui Pereira estima que, durante os quase três meses do programa, venham a ser servidas “entre 75.000 e 100.000 refeições”, assinalando que “uma parte da despesa está assegurada por quem paga e o resto deverá estar dentro dos contratos estabelecidos” com os refeitórios.