“A Shell Eco-Marathon é uma prova em que o grande objetivo é construir um protótipo que faça o máximo de quilómetros com o mínimo de combustível. Podemos utilizar vários tipos de combustível – gasolina, gasóleo, energia solar ou hidrogénio”, explicou à Lusa o coordenador do projeto, António Miguel.
Batizado pelos alunos como HidrogenIST, o veículo é constituído por um chassis tubular em alumínio, com a configuração de um triciclo – duas rodas dianteiras e uma roda traseira direcional e motriz – e um motor controlado por um circuito eletrónico desenhado por elementos do grupo.
“Nós optámos pela célula de hidrogénio por se tratar de um combustível 100 por cento amigo do ambiente. A única coisa que sai do escape é agua”, garante António Miguel, também ele aluno do IST.
O sistema movido a hidrogénio que torna este veículo num carro totalmente ecológico foi realizado em parceria com a empresa francesa Air Liquide.
Para Sérgio Fernandes, responsável da Área de Hidrogénio da Air Liquide a parceria com o IST também é vantajosa para a empresa francesa:
“Esta parceria, no fundo, projeta no futuro a possibilidade de utilização do hidrogénio como um novo combustível. Como tal, todos estes projetos, todas estas parcerias, permitem-nos tirar ilações quanto a uma aplicação mais massificada desta tecnologia”, concluiu.