O concelho de Viseu vai ver nascer 400 novos postos de trabalho, resultantes de projetos de investimento já assumidos e da instalação e expansão de unidades de comércio e serviços.
O concelho de Viseu vai ver nascer 400 novos postos de trabalho, resultantes de projetos de investimento já assumidos e da instalação e expansão de unidades de comércio e serviços. O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo presidente da autarquia viseense, Almeida Henriques.
Durante uma intervenção realizada, esta manhã, no primeiro encontro do programa “Viseu Investe”, o edil, citado pela Lusa, assegurou que o concelho “quer entrar, definitivamente, no mapa económico do país e na rota de atração de investimento”, estando no bom caminho ao assumir “uma atitude amiga” dos negócios.
Prova disso, defendeu o autarca, é o número de novos postos de trabalho previstos, que serão concretizados num período de tempo que Almeida Henriques não especificou, mas que já integram as 120 vagas, “grande parte das quais qualificadas, que deverão ser criadas no novo hospital privado de Viseu” e os 100 esperados após a remodelação da Casa da Saúde.
Além destes, “contam-se também os mais de 120 postos cuja criação está garantida por projetos de instalação ou expansão comercial em Viseu”, adiantou o governante, aludindo à expansão do parque industrial do Mundão, que permitirá a expansão da empresa Habidecor, e também à expansão do parque industrial de Coimbrões, que está em fase de projeto.
Na opinião de Almeida Henriques, “a política de estímulo ao investimento económico passa, também, pelo centro histórico e pelo desígnio da sua revitalização”, revitalização esta que tem acontecido, efetivamente, com a abertura, nos últimos 12 meses, de “20 novas lojas no coração antigo da cidade”, número que o autarca considera “surpreendente”.
O antigo secretário de Estado da Economia fez votos para que, no ano que se avizinha e nos seguintes, “o clima económico nacional e europeu seja favorável” e que “os fundos do Portugal 2020 não tardem para dar fôlego às dinâmicas” que pretende criar em Viseu. “Estamos preparadíssimos para começar a apresentar as candidaturas nos diversos domínios”, assegurou, lembrando que “o atraso já é algum”.
Almeida Henriques referiu ainda que, apesar de Viseu não ter “uma especialização económica centrada num setor único como outras cidades têm”, é “um ecossistema com um elevado padrão de qualidade de vida e um 'mix' de competências diversificado”.
“Viseu tem um potencial económico por concretizar e um caminho de afirmação a fazer, mas tem, em contrapartida, um excelente ponto de partida”, finalizou.