Estas vacinas são fundamentais para estes países uma vez que são a proteção contra doenças como a difteria, o tétano, a hepatite B, a tosse convulsa e o Bacilo de Pfeiffer (Haemophilus influenzae tipo B, bactéria responsável por doenças como meningites e septicemias em crianças com idade inferiores a 5 anos).
“Estas são ofertas promissoras que demonstram o compromisso da indústria em tornar possível o nosso trabalho a preços sustentáveis”, disse Helen Evans, chefe interina executiva do fundo internacional de vacinas do GAVI (Global Alliance for Vaccines and Immunisation – Fundo Internacional de Vacinas e Imunização, em português), à agência Reuters.
O baixo custo é providenciado pelas empresas de medicamentos genéricos e pelas farmacêuticas GlaxoSmithKline, Merck, Johnson & Johnson's Crucell e Sanofi-Aventis' Sanofi Pasteur, que desta forma vão ajudar o GAVI a cumprir os seus compromissos com estes países até 2015 e contornar o prejuízo de 2.5 mil milhões de euros, avançou a agência noticiosa Reuters.
Julie Gerberding, presidente do laboratório de vacinas Merck, disse à Reuters que “o volume de vacinas que vai ser comprado, para fornecer estes países, permitirá uma redução de preços já que os laboratórios vão produzir em larga escala, o que no futuro será traduzido por um maior acesso.”
De entre várias enfermidades, as vacinas permitem controlar um dos principais focos de doenças, a diarreia, que é responsável pela elevada taxa de mortalidade nos países desenvolvidos em crianças com idades inferiores a 05 anos e que todos os anos mata cerca de 500.00 crianças.
[Notícia sugerida por Vitor Fernandes e Raquel Baêta]