De acordo com a investigação publicada na revista Nature, trata-se de um adesivo que se coloca na pele e que irá transformar a batalha na luta contra as pandemias ao permitir que os pacientes possam inocular a vacina em casa quando receberem o adesivo pelo correio.
A utilização destes adesivos permite eliminar a necessidade da construção de infraestruturas para vacinação e eliminar o uso de seringas para o efeito.
“Pode ajudar-nos na imunização em larga escala nas zonas mais pobres do mundo, onde a re-utilização de agulhas leva à disseminação do VIH e da hepatite B”, explicou um dos investigadores.
O adesivo contém centenas de agulhas microscópicas feitas de plástico biodegradável que penetram ligeiramente e de forma indolor na superfície da pele onde acabam por se dissolver. [ver imagem acima]
O Georgia Institute of Technology administrou as 100 microagulhas presentes no adesivo em ratinhos de laboratório. Observaram que os animais injetados com o adesivo produziram um nível de imunidade à gripe superior aos que foram injetados com a via tradicional da seringa.
De acordo com os investigadores a vacina em forma de adesivo será testada em humanos assim que angariarem fundos para isso e poderá estar disponível daqui a cinco anos.
[Notícia sugerida pelo utilizador José Freire]