Em declarações à Agência Lusa, o professor Paulo Russo Almeida destacou que a vaga de doenças que tem afetado as abelhas foi o que motivou a criação desta iniciativa. A varroa (parasita das abelhas adultas e larvas), as loques (principalmente a americana), a nosemose e a acarapisose são algumas das doenças a ser estudadas no novo laboratório.
O projeto terá condições para disponibilizar metodologias mais avançadas do que aquelas usadas habitualmente e, dessa forma, identificar as espécies das doenças. Este estudo mais aprofundado do que o das análises de rotina irá permitir um serviço de resposta rápida que, no prazo de uma a duas semanas, apresentará resultados e sugestões para a resolução dos problemas.
Além do laboratório, a UTAD terá um novo apiário com cerca de 50 colónias, 10 das quais possivelmente instaladas ainda este ano. A ação pretende oferecer um apoio extra às aulas práticas dos cursos em vigor na instituição, nomeadamente aos de Engenharia Zootécnica e de Medicina Veterinária.
Embora concebido principalmente a pensar nos alunos da UTAD, este novo apiário procura também, de acordo com Paulo Russo de Almeida, prestar formação adicional à comunidade através de visitas escolares ou de programas de Ciência Viva. Desta forma, o contato próximo com as abelhas é facilitado, o que possibilita a aprendizagem sobre a sua organização social e biológica.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]