Um investigador da Universidade do Porto descobriu uma nova forma de tratar a disfunção erétil nos doentes diabéticos e com problemas cardiovasculares ao identificar uma nova via de relaxamento das artérias do pénis.
Um investigador da Universidade do Porto descobriu uma nova forma de tratar a disfunção erétil nos doentes diabéticos e com problemas cardiovasculares ao identificar uma nova via de relaxamento das artérias do pénis.A técnica, que já foi distinguida pela Sociedade Europeia de Medicina Sexual, envolve o recurso a sulfídrico de hidrogénio, uma molécula que dilata as artérias penianas e que permite melhorar a ereção.
“Esta nova via de relaxamento pode complementar as terapêuticas já existentes, nomeadamente no grupo dos doentes diabéticos e cardiovasculares, pois são os que apresentam maiores dificuldades no relaxamento das artérias do pénis”, refere o investigador do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), La Fuente de Carvalho, em comunicado citado pela TVI 24.
No mercado existem medicamentos orais mas “há doentes, como por exemplo alguns diabéticos, que não obtêm níveis de eficácia porque não conseguem que as artérias dilatem o suficiente para permitir a entrada de um maior fluxo de sangue”, explica La Fuente de Carvalho.
Por esse motivo, os resultados agora alcançados neste estudo podem vir a melhorar a dinâmica de erecção e levar à criação de novos fármacos.
Em Portugal, quase 13% da população masculina é afetada pela disfunção eréctil. Estima-se que a sua prevalência nos doentes diabéticos atinja os 60%.