A Universidade do Porto não vai aumentar as propinas para o valor máximo no próximo ano letivo, como tinha sugerido pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.
A Universidade do Porto não vai aumentar as propinas para o valor máximo no próximo ano letivo, como tinha sugerido pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP). No contexto de crise atual, o Conselho Geral da instituição universitária decidiu não avançar com a medida, embora a votação não tenha sido unânime.
Fonte do Conselho Geral da Universidade do Porto disse à Lusa que o chumbo do aumento das propinas recolheu “sete votos a favor e três contra” por parte dos membros do grupo.
De acordo com o CRUP, a subida do valor das propinas, estabelecida há cerca de uma semana na reunião plenária daquele organismo, tem por objetivo destinar o diferencial entre o valor de 2011/2012 e o de 2012/2013 para a criação de um fundo de apoio social com vista a moderar as dificuldades dos estudantes com famílias de baixos rendimentos.
Além disso, o valor da atualização em causa, que rondará os 30 euros, poderá ser também utilizado para responder a situações conjunturais de rutura social que possam afetar os alunos.
No entanto, a opção de aumentar os encargos dos estudantes compete a cada universidade, à semelhança do que acontece com a gestão do fundo de apoio, e, segundo as informações veiculadas esta quarta-feira, a Universidade do Porto preferiu não a adotar.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]