De acordo com a Agência Lusa, o valor alcançado derivou, sobretudo, da redução de custos no âmbito do subsídio de férias não pago aos funcionários da universidade. O assessor de comunicação da instituição, Raul Santos, sublinhou que este fator isolado equivale a um lucro de sete milhões de euros.
No entanto, o crescimento dos proveitos prende-se, também, com a questão das propinas. O aumento do número de estudantes gerou maiores receitas no que toca às propinas, e a recuperação daquelas em atraso correspondeu a um lucro de, aproximadamente, quatro milhões de euros, o que teve impacto imediato no crescimento vertiginoso do lucro.
Outros fatores que justificam os resultados alcançados são a prestação de serviços da instituição e os novos critérios de contabilidade. Este último sistema, denominado “Primavera”, “permite ter uma contabilização em tempo real”, o que desencadeou cerca de meio milhão de euros, sublinhou Raul Santos.
O resultado líquido da Universidade do Porto, ascendeu de 9,6 milhões, em 2010, para 23,3 milhões, em 2011. Este aumento de 143% deverá ser canalizado para apoiar a investigação científica e o ensino, para que a instituição possa manter a posição de universidade portuguesa mais bem classificada em sete dos principais rankings internacionais.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]