Como explicou o pró-reitor da UÉ para as Relações com a Comunidade, João Nabais, citado pela Lusa, esta foi uma forma de dar resposta ao problema do “número crescente de alunos a abandonar a universidade ou a viver com dificuldades e criámos este fundo para os apoiar especificamente”.
Esta medida de apoio, destinada a alunos que não tiveram direito a bolsas do Estado, recebeu 165 candidaturas, das quais 39 foram selecionadas, com base nas necessidades e no aproveitamento escolar dos alunos.
As bolsas atribuídas, cujos valores variaram entre os 734 e os 1.578 euros, devem servir “para pagar a propina, a propina e alojamento ou a propina e senhas de refeição para este ano letivo”, como explicou João Nabais.
O pró-reitor referiu ainda que, “por se tratar de um fundo de solidariedade, mas também de um retorno à comunidade”, os alunos tiveram de efetuar 75 horas de trabalho de voluntariado, em instituições culturais e sociais ou em atividades de reconhecida relevância para a UÉ.
Além disso, até três anos após a conclusão do curso, os beneficiários destas bolsas terão de devolver 50% do apoio que receberam. No entanto, como salientou João Nabais, “sem este apoio, eles teriam que ter deixado a universidade”.
A medida tornou-se possível graças ao Fundo de Apoio Social da Universidade de Évora (FASE–UÉ), que contou, neste ano letivo, com o contributo financeiro de oito mecenas, além de verbas da academia provenientes do aumento de propinas, foi criado em 2012.
João Nabais adiantou que a Universidade pretende “continuar e incrementar o fundo” no próximo ano, pelo que vai tentar manter os atuais mecenas e encontrar novas empresas que colaborem.
Notícia sugerida por Maria da Luz