A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) informa que as obras de recuperação dos imóveis de habitação permanente da população afetada pela catástrofe que decorreu no passado mês de junho, no centro do país, já começaram.
Das 61 habitações que já foram atribuídas à parceria UMP/Fundação Calouste Gulbenkian, em articulação com o Fundo Revita, autarquias e outros parceiros, quatro já foram recuperadas. O processo de atribuição ainda está em curso, pelo que o número de imóveis a recuperar poderá aumentar.
Após o levantamento das necessidades mais prementes desta população ficou definido que os fundos solidários angariados deveriam, prioritariamente, apoiar a recuperação de imóveis de habitação permanente e criar condições para o fomento de emprego que contribuam, a médio prazo, para evitar a desertificação das localidades afetadas e para o desenvolvimento regional e local.
A UMP, juntamente com a Fundação Calouste Gulbenkian, está a trabalhar em estreita articulação com o Fundo Revita, os serviços da Segurança Social, a Autoridade Nacional de Proteção Civil e as Câmaras Municipais e Misericórdias de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Sertã e Penela para continuar a apoiar as famílias e evitar a duplicação de apoios.
A UMP, como é sabido, angariou cerca de 1 milhão e 800 mil euros, tendo sido grande parte deste valor proveniente do concerto solidário ‘Juntos por Todos’ que decorreu no MEO Arena a 27 de junho, e reafirma que todos os donativos serão investidos no apoio direto às famílias afetadas pelos incêndios florestais da região centro de Portugal. Brevemente estará disponível a plataforma digital de consulta pública de todos os donativos angariados.
Em paralelo à recuperação dos imóveis de habitação permanente, a UMP continua a apoiar a Administração Regional de Saúde Centro, através da mobilização de especialistas de saúde, como psicólogos, médicos e enfermeiros, para darem resposta às necessidades da população.