A formalização da World Heritage Portuguese Origin (WHPO), ou seja, a formalização da Rede de Bens Patrimoniais de Origem ou Influência Portuguesa no Mundo será discutida em Coimbra de 23 a 26 de outubro. Este será o II encontro Mundial de Origem Portuguesa que foi divulgado esta semana à margem da 34ª Sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO, que decorre em Brasília.
“Esta rede existe desde 2006, a trabalhar informalmente, e nós sentimos agora a necessidade de dar um passo em frente e formalizar a constituição desta rede, através da aprovação de estatutos e da celebração de uma escritura pública de constituição da rede”, disse à Lusa o reitor da Universidade de Coimbra, Fernando Seabra Santo.
Atualmente, estão inventariados 28 países com bens patrimoniais de influência portuguesa. Segundo Seabra Santos, o número poderá subir ainda mais se, conforme sugestão apresentada em Brasília, o conceito desse património de origem portuguesa for alargado aos bens imateriais.
Nesta listagem já constam 22 sítios de influência portuguesa e há outros dois que podem ser inscritos – o Forte de Jesus, em Mombaça, no Quénia, e a Praça de São Francisco, em São Cristóvão, no estado brasileiro de Sergipe.
A decisão de esses dois sítios entrarem na Lista do Património Mundial sairá até ao próximo dia 3, quando terminam os trabalhos do Comité do Património Mundial.