Recorde-se que, em Outubro passado, a candidatura do cante alentejano já tinha sido apreciada positivamente por uma comissão internacional de especialistas da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
À data, Paulo Lima, diretor da Casa do Cante, em Serpa, e coordenador da candidatura, afirmou que o parecer positivo era “uma boa notícia para o cante e para o Alentejo” e lembrou que o processo percorreu “várias etapas” e que, em Fevereiro, tinha sido entregue um conjunto de novas informações sobre este bem cultural imaterial.
No entender do responsável, a candidatura justificou-se com o facto de o cante alentejano ser “uma expressão tão rica, forte, intensa e tão vivida” de cultura, possuíndo, por isso, “todas as condições, intrínsecas e extrínsecas” para merecer o “selo institucional” que agora obteve.
Veja o filme oficial da candidatura do cante alentejano a Património Mundial da UNESCO.
Da mais recente reunião dos comissários da UNESCO em Paris, que arrancou no passado dia 24 e se prolonga até sexta-feira, 28,, já resultou também a entrada de várias outras tradições internacionais na lista do património mundial.
A “roda de capoeira”, tradicional do Brasil, e os tapetes “kilimi” das mulheres de Chiprovtsi, na Bulgária, são dois dos exemplos, mas as inscrições na lista não deverão ficar por aqui, já que a análise das 46 candidaturas submetidas por países de todo o mundo só terminam amanhã.
Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes