Em breve vai ser possível identificar espécies através de um Código de Barras feito a partir de pequenas porções de DNA dos organismos. O projeto envolve mais de 200 instituições de 50 países dos quais Portugal também faz parte.
Em breve vai ser possível identificar espécies através de um Código de Barras feito a partir de pequenas porções de DNA dos organismos. O projeto envolve mais de 200 instituições de 50 países dos quais Portugal também faz parte, representado pelo investigador Filipe Costa da Universidade do Minho.
O iBol – International Barcode of Life arrancou em 2010 e tem a ambição de vir a permitir que, em poucos minutos, qualquer pessoa consiga identificar um ser vivo através de um sistema digital que não só fornece informação sobre o tipo de espécie, mas também dados como hábitos e características.
O sistema facilitará a inventariação de plantas, animais, fungos, algas e eucariotas unicelulares. O iBol prevê que um cidadão possa, por exemplo, colocar uma pata de inseto num equipamento e este indicar os atributos biológicos e ecológicos do organismo, de forma fácil, rápida e rigorosa.
“O sistema será vital para monitorizar espécies com impacto negativo na saúde humana”, sublinha, em comunicado enviado ao Boas Notícias, o professor Filipe Costa, do Departamento de Biologia da Escola de Ciências da UMinho.
Mas as possibilidades são várias. No controlo de qualidade dos alimentos caminha-se para que o consumidor possa aferir, por exemplo, se as espécies dispersas na caldeirada congelada são as indicadas ou se a lata de conserva tem realmente cavala. Ao nível da bioprospecção espera-se detectar novas plantas com propriedades medicinais.
Na semana passada, a Universidade do Minho deu, neste contexto, lugar à sessão pública de encerramento do projeto LUSOMARBOL – Lusitanian Marine Barcode of Life, financiado pela FCT e que faz parte do iBOL. A sessão contou com a presença de Paul Herbert, criador do conceito “DNA barcodes”.
Consulte o site oficial do projeto iBol AQUI.
Comentários
comentários