Segundo informações disponibilizadas pela Universidade do Minho, a investigação procurou encontrar um tecido que conseguisse repor as partes afetadas no menisco, devolvendo ao atleta a estabilidade necessária para uma boa performance biomecânica.
O organismo desenvolvido já foi testado em pequenos animais e células humanas, devendo, agora, prosseguir para experiências em animais de grande porte.
Em caso de sucesso, seguir-se-ão os ensaios clínicos que poderão dar origem a um tratamento menos doloroso e mais rápido, ao contrário das habituais intervenções cirúrgicas. A longo prazo, os tratamentos convencionais podem gerar o desgaste articular e a artrose precoce, problemas que esta nova solução pretende minimizar.
Segundo os cientistas, atualmente, cerca de 30% das reparações e transplantes de menisco são mal sucedidas, podendo desencadear o fim da carreira dos atletas de alta competição. Perante estes dados, as investigações recentes têm-se dedicado ao estudo de tecidos e medicina regenerativa.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]