Atividade física regular ativa um processo de defesa do cérebro humano contra doenças associadas à memória.
Uma vida rica em atividades físicas e mentais saudáveis ativa um processo no cérebro humano que o protege de possíveis doenças relacionadas com a memória, como é o caso da doença de Alzheimer.
A descoberta é da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, que revela que uma simples caminha por dia poderá reduzir o risco de surgimento destas patologias.
Durante a prática de exercício físico, o cérebro produz corticotrofina, substância responsável pela ativação de um processo de stress no organismo humano, que defende o cérebro da perda de memória.
O estudo foi divulgado na publicação internacional Journal of Alzheimer's Disease, onde se explica que as pessoas portadoras de Alzheimer apresentam níveis baixos desta substância.
Segundo Marie-Christine Pardon, investigadora da universidade britânica, os resultados obtidos no estudo revelam que a atividade física não só desencadeia o processo protetor do cérebro, como também tem a capacidade de melhorar a resposta das pessoas a situações de stress.
“A cima de tudo, este estudo fornece mais provas de como um estilo de vida saudável que envolva exercício físico poderá reduzir o risco de doenças de Alzheimer”, explica a investigadora no site universidade.
Marie-Christine Pardon salienta que “esta é a primeira vez que investigadores tiveram a capacidade de identificar um processo cerebral que tem efeitos diretos benéficos no atraso da perda progressiva de memória”.
O processo é desencadeado no centro do sistema nervoso e aumenta a densidade das sinapses, pontos de contacto dos neurónios que permitem estabelecer a comunicação no interior do cérebro humano, e que se encontram associados aos sintomas de Alzheimer.
Aceda AQUI ao estudo completo (em inglês).
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]