Há 50 anos, a fadista Maria Teresa de Noronha gravou, na antiga Emissora Nacional, o último programa semanal que fazia desde 1939. Agora, volvido meio século, o programa será reeditado em CD pela Fundação Manuel Simões em parceria com o Museu do Fado
Há 50 anos, a fadista Maria Teresa de Noronha gravou, na antiga Emissora Nacional, o último programa semanal que fazia desde 1939. Agora, volvido meio século, o programa será reeditado em CD pela Fundação Manuel Simões em parceria com o Museu do Fado.
O lançamento desta nova edição, que já tinha sido lançada em 1995, está marcado para o dia 14 de Dezembro, no Museu do Fado pelas 18h30.
Deste disco constarão temas como Apresentação, Fado da Verdade, Variações em ré menor, Fado Anadia e o Fado Hilário. Este último fado foi cantado pela primeira vez na voz de uma mulher por Maria Teresa de Noronha.
Admirador confesso de Maria Teresa de Noronha, o editor discográfico Manuel Simões afirma, citado pela Lusa, que a fadista “cantou sempre com enorme sentimento, dignidade e sentido de rigor”, além de ter uma “voz clara, certa nos tempos melódicos” e “com umas pausas extraordinárias”.
Admirador confesso de Maria Teresa de Noronha, o editor discográfico Manuel Simões afirma, citado pela Lusa, que a fadista “cantou sempre com enorme sentimento, dignidade e sentido de rigor”, além de ter uma “voz clara, certa nos tempos melódicos” e “com umas pausas extraordinárias”.
A fadista portuguesa, que nasceu em 1908, iniciou a sua carreira musical na década de 1930, na qual sempre foi acompanhada pelo guitarrista Raul Nery, e ficou conhecida pelo seu timbre claro e interpretações únicas, que lhe conferiram um estilo muito próprio a cantar.
A sua carreira internacional foi curta mas fulgurante, com destaque para as digressões, na década de 40, por Espanha e pelo Brasil. Na década de 1960, regressou ao Brasil, apresentou-se num programa da BBC, cantou para as famílias reais da Grã-Bretanha e do Mónaco e, em 1969, foi convidada especial no Festival RTP da Canção.
Associada à edição deste CD está uma vertente social: na compra do CD um euro irá reverte a favor da operação Nariz Vermelho, de acordo com a Fundação Manuel Simões.