Eficiência energética e utilização de tecnologias são defendidas num estudo holandês para uma Europa menos poluente.
A eficiência energética e a utilização de tecnologias limpas é um caminho que a União Europeia pode percorrer num futuro próximo. A ideia é defendida num estudo publicado esta quinta-feira, que apoia o abandono da gasolina e do gasóleo convenciais.
A investigação “Mudando Energias Renováveis nos Transportes para uma Nova Engrenagem” foi preparada pelo instituto holandês CE Delft e revela a realidade do consumo de combustíveis poluentes na área dos transportes, recomendando uma mudança urgente da política europeia neste setor.
O estudo defende que a utilização de eletricidade renovável, de hidrogénio e de biometano é uma solução viável e salienta que, apesar de a “contribuição dessas vias ainda ser limitada, uma aproximação relativamente simples a estas será suficiente” para seguir uma rota mais ecológica.
A investigação terá sido elaborada a pedido das organizações não-governamentais Greenpeace, Birdlife Europe, European Environmental Bureau e pela Federação Europeia dos Transportes e Ambiente. As instituições apelam ao Parlamento Europeu e aos governos dos Estados Membros que considerem as soluções propostas e sigam uma política ambientalista.
O projeto de investigação garante que as propostas geradas ao longo do estudo poderão reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, começando a apresentar resultados visíveis em 2020. O alvo dos ambientalistas seria atingir o uso de energias renováveis em dez por cento para o setor de transportes e reduzir os níveis de poluição em seis por cento.
Segundo dados da Quercus, associação portuguesa de conservação da natureza, “a maioria dos biocombustíveis comercializados atualmente na Europa não oferecem garantias de uma redução efetiva das emissões de gases de efeito de estufa em relação aos combustíveis convencionais”.
Clique AQUI para consultar o estudo completo da CE Delft (em inglês).
