Foi dado um prazo até um ano para a Austrália deixar de usar a nomenclatura. O objetivo do protocolo, assinado há já 2 anos, é proteger o regime de rótulos europeu baseado na localização geográfica dos produtos.
“São garantias importantes para os interesses dos produtores de vinhos da UE”, comemorou Dacian Ciolos, comissário europeu para a Agricultura.
Há anos que os europeus tentam proteger os nomes mais emblemáticos de seus produtos alimentícios regionais, como o queijo parmesão – produzido na região de Parma, na Itália, mas cujo nome é usado indiscriminadamente em todo o mundo.
O Champagne, por sua vez, vem da região francesa de mesmo nome; o Xerez vem do município homônimo no sul da Espanha; e o Porto é produzido na região portuguesa do Alto Douro.
Em 2009, as exportações de vinho da UE para a Austrália representaram 68 milhões de euros, enquanto no sentido contrário o valor foi quase 10 vezes superior, de 643 milhões de euros, segundo dados da Comissão Europeia.