A União Europeia (UE) vai direcionar fundos estruturais não utilizados para combater o desemprego e promover a entrada de jovens no mercado de trabalho.
A União Europeia (UE) vai direcionar fundos estruturais não utilizados para combater o desemprego, em particular para programas de entrada de jovens no mercado de trabalho. A medida foi aprovada esta terça-feira em Bruxelas pelos líderes dos 27 estados-membros.
A decisão foi tomada no âmbito do Conselho Europeu informal que decorreu na capital belga e que foi dedicado ao crescimento e ao emprego. Com a aprovação, os países da UE comprometeram-se, numa declaração conjunta, “a desenvolver e implementar iniciativas abrangentes” a nível da criação de emprego.
A declaração, anunciada por Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, na sua página do Twitter, pressupõe a apresentação por parte de cada um dos governos da União de um “plano nacional de emprego”, que será sujeito a uma “vigilância reforçada”. Além disso, foca-se particularmente na necessidade de reduzir o desemprego entre os jovens.
Para o fazer, os líderes europeus propuseram “aumentar substancialmente o número de estágios” para jovens e aumentar esforços para dar aos recém-licenciados a primeira oportunidade no mercado de trabalho, nomeadamente com recurso ao Programa Leonardo da Vinci, uma iniciativa da UE que fomenta a cooperação transnacional na área da formação profissional.
A adoção desta medida será prioritária nos países com maiores taxas de desemprego de jovens, entre os quais Portugal e também Espanha, Grécia, Eslováquia, Itália, Irlanda e Letónia. Para as nações em questão, Bruxelas propôs a formação imediata de “equipas de ação”, constituídas por autoridades nacionais, parceiros sociais nacionais e pela Comissão Europeia.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]