Um novo projeto da União Europeia (UE) prevê a criação de uma estação de trabalho que permita detetar o cancro de mama mais rápida e eficazmente, ao agregar vários meios de diagnóstico e dispensando, assim, um recurso tão frequente à biopsia, finance
[Foto: © Getty Images]Um novo projeto da União Europeia (UE) prevê a criação de uma estação de trabalho que permita detetar o cancro de mama mais rápida e eficazmente, ao agregar vários meios de diagnóstico e dispensando, assim, um recurso tão frequente à biopsia, financeiramente muito dispendiosa.
Em curso há três anos, este projeto tem vindo a ser desenvolvido em seis Estados-membros: Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos, Suécia e Reino Unidos.
A estação de trabalho integra, além da mamografia, a ressonância magnética, a tomossíntese e métodos de medicina nuclear. Está também a ser concebido um software clínico, para permitir reunir todos os dados dos pacientes e, posteriormente, cruzá-los com base nas imagens, informação genética e antecedentes familiares.
“Nós gastamos muitos recursos em biópsias, que são muito caras (…). O que se pretende com este projeto é criar uma estação de trabalho que reúna, no mesmo aparelho, todas estas modalidades e, com isso, obter maior acuidade relativamente à necessidade de fazer ou não biopsias a determinadas pessoas”, explica a investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Maria João Cardoso, em declarações à Antena 1.