Na sua maioria, os estados-membros da UE conseguiram reduzir a emissão de gases poluentes para atmosfera, sendo que, o Reino Unido alcançou a maior redução, em termos absolutos, representando um corte de 36 milhões de toneladas de C02.
Em Portugal, as emissões manifestaram um comportamento estável, tal como na Eslováquia, Espanha e Letónia.
Apesar da diminuição de gases enviados para a atmosfera, sete países da UE aumentaram a emissão, no período de tempo considerado, entre os quais a Bulgária, a Lituânia e a Roménia.
No relatório, a agência justifica esta redução com um inverno atípico, mais ameno, que influenciou o consumo de combustíveis para sistemas de aquecimento, tendo sido os sectores residencial e comercial os que mais contribuíram para este valor.
Também os fatores económicos são apontados como motivo para esta diminuição, pois os países onde se verificou uma maior redução foram aqueles que obtiveram um crescimento positivo, em 2011.
O Protocolo de Quioto, negociado no Japão, em 1997, prevê que os 175 países que aderiram a este acordo se comprometam a reduzir a emissão de gases do efeito estufa, em pelo menos 5.2% relativamente aos valores de 1990.
Recorde-se que, em 2000, a União Europeia criou o Programa Europeu das Alterações Climáticas com vista a fazer cumprir as metas definidas no Protocolo de Quioto. Até 2020, o bloco europeu pretende reduzir a emissão de gases em 20%.
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