“Tem um bom potencial de vir a ser um futuro fármaco com propriedades antifúngicas”, revelou à Lusa Lígia Salgueiro, professora na Faculdade de Farmácia da UC e coordenadora da investigação.
No âmbito desta investigação, que dura há dois anos, já foram realizados ensaios in vitro e alguns de fitotoxicidade em células de animais. Os resultados foram divulgados à comunidade científica no Journal od Medical Microbiology.
Os ensaios levados a cabo realizaram-se com a Lavandula viridis, existente na zona algarvia. A intenção dos investigadores é continuar todas as espécies do género lavandula e descobrir qual tem maior potencial.
“Estamos na fase de ver qual a Lavandula que tem melhores potencialidades”, referiu Lígia Salgueiro, aludindo às propriedades para tratar “dermatofitoses”, várias micoses da pele, doenças como a “tinha” ou “pé de atleta”.
O futuro fármaco pode revelar-se uma alternativa aos fármacos existentes que têm vindo a colocar alguns problemas de resistência à doença, nomeadamente para uso simultâneo ou para fazer prevenção.