O túmulo descoberto na ruínas de Amphipolis, na Macedónia, pode pertencer a Olímpia, mãe de Alexandre, o Grande, pelas estátuas de sete metros na entrada principal da câmara.
Um túmulo descoberto na ruínas de Amphipolis, na Macedónia, poderá pertencer a Olímpia, mãe de Alexandre, o Grande, indicam as estátuas de sete metros que se encontram na entrada principal da câmara.
O local arqueológico de Kasta Hil, em Amphipolis, a 370 quilómetros de Atenas, um dos maiores locais fúnebres da antiguidade alguma vez descoberto, expôs agora duas cariátides – figuras femininas esculpidas – que podem estar a 'guardar' o túmulo de Olímpia, mulher de Filipe II e mãe do célebre rei-guerreiro Alexandre, o Grande.
Uma equipa de arqueólogos, lidera por Katerina Peristeri, começou a trabalhar no local em 2012, onde no mês passado encontrou uma parede de mármore com 1.600 metros de comprimento coroada com uma estátua de mármore com 16 metros de altura conhecida como o Leão de Amphipolis.
Inicialmente, pensava-se que o túmulo poderia pertencer ao próprio Alexandre, ideia contrariada pelos historiadores tendo em conta o registo que indica que este terá falecido na Babilónia (atual Iraque) em 323 a. C., revela o Canal História.
Os arqueólogos acreditam que as duas cariátides encontradas retratam Klonodes, sacerdotisas de Dionísio, deus grego do Vinho, revela Andrew, Chugg, autor de “The Quest for the Tomb of Alexander the Great”.
Relatos históricos indicam que Olímpia costumava participar em rituais dionisíacos e em orgias com estas Klonodes, que aparecem neste túmulo com cestas na cabeça recheadas com as cobras de estimação da mãe de Alexandre, o Grande.
Para além de Olímpia, também está na mesa a possibilidade da sepultura pertencer a Roxana, mulher de Alexandre, o Grande.