De acordo com a pesquisa, desenvolvida por uma equipa do Instituto Nacional de Investigação Médica de Londres, dirigida pela investigadora Anne O’Garra, a descoberta deste novo marcador poderá também vir a permitir a elaboração de novas vacinas e tratamentos que ajudem a combater a enfermidade.
“Embora se tenha estudado a tuberculose durante mais de um século, há ainda uma necessidade desesperada de melhores meios de diagnóstico e de mais informação sobre a resposta à infeção”, destacou Anna O’Garra à Reuters.
Os investigadores recordam, no artigo, que apenas uma em cada dez pessoas infetadas desenvolve a doença e sofre sintomas e que, enquanto a doença está em estado latente, o portador não transmite a bactéria aos outros.
“Se houver uma maneira de descobrir quem tem mais risco, então iria racionalizar muito o tratamento para a tuberculose latente”, explicou Robert Wilkinson da Universidade da Cidade do Cabo.
Os autores da investigação acreditam que, sabendo-se quais os pacientes que apresentam um risco de desenvolver tuberculose, os médicos podem administrar, a priori, tratamento preventivo eficaz, reduzindo o número de casos da doença na sua forma ativa e infecciosa.