O projeto de investigação resulta da colaboração entre o Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto, o Departamento holandês de Microbiologia e Controlo de Infecção do Vrije Universiteit Medical Center, e o Instituto de Vacinas da Holanda.
“Estamos gratos pelo apoio da Fundação Gulbenkian à nossa investigação no desenvolvimento de novas vacinas contra a tuberculose”, diz o diretor da TBVI Jelle Thole, citado em comunicado da Fundação Gulbenkian.
“Congratulamo-nos com este financiamento por permitir que as instituições portuguesas e holandesas possam prosseguir o seu trabalho.”
A Fundação Calouste Gulbenkian é uma das maiores fundações de beneficiência a apoiar a TBVI.
A investigação conduzida pela rede da TBVI, criada em 2008, já produziu resultados em termos da descoberta de novas vacinas, demonstrando que é possível fazer novas abordagens.
A organização sem fins lucrativos pretende angariar 200 milhões de euros nos próximos dez anos para conseguir eliminar a tuberculose, responsável por 1,8 milhões de mortes por ano.
Todos os anos são registados nove milhões de novos casos de tuberculose. A doença ocupa ainda a liderança das principais causas de morte de pessoas com HIV.
O peso da TB, que afeta economias à escala mundial, está estimado em centenas de milhares de milhões de dólares por ano.