De acordo com o veterinário municipal, Pedro Sobral, não é conhecido o número de gatos “assilvestrados” na região, embora a situação não seja “problemática”, como explicou à agência Lusa.
Os gatos serão capturados com recurso a armadilhas – caixas com comida no interior e que se fecham com o animal lá dentro – e uma posterior intervenção cirúrgica nos animais, que serão depois libertados nas zonas onde se encontravam.
“Esta é a altura ideal para as cirurgias”, devido à redução da temperatura do ar, como explicou o veterinário e responsável pela operação, que ainda não sabe ao certo quando será a conclusão do programa, que contará com “quatro ou cinco esterilizações por semana”.
O programa decorrerá em articulação com a atividade de um grupo de cidadãos interessado pela situação dos animais, ao qual pertence José Fidalgo, que se desloca “todos os fins-de-semana”, juntamente com a mulher, do Pinhal Novo a Tróia para alimentar os gatos.
É uma “obrigação de qualquer cidadão”, contam à Lusa, acrescentando ainda que já promoveram a esterilização “de mais de uma dúzia de gatas”, juntamente com outras pessoas.
Nos últimos anos, as várias colónias de gatos da zona foram diminuídas, sobretudo devido à ação dos voluntários e à morte precoce dos animais, devido a diversos fatores, entre eles o elevado número de animais.
Mas “sempre existiram gatos em Tróia”, havendo uma época em que a população esteve “completamente descontrolada”, de forma mais grave do que acontece hoje em dia, como frisou José Fidalgo.
Notícia sugerida por Maria Nela