As famílias dos três adolescentes com idades entre os 15 e 14 anos já tinham perdido as esperanças de os encontrar com vida. Depois de serem dados como desaparecidos a 5 de outubro num barco de alumínio foram iniciadas missões de busca pela Força Aérea Neozelandesa.
Um serviço fúnebre já tinha sido realizado na ilha de Samoa em memória dos jovens desaparecidos. Terem sido encontrados tanto tempo depois foi um verdadeiro golpe de sorte até porque o pesqueiro encontrou-os por acaso já que decidiram não seguir a sua rota habitual.
“Estavam muito magros, mas fisicamente de boa saúde tendo em conta o que passaram”, adianta Fredericsen, um dos tripulantes do pesqueiro que os resgatou. O médico a bordo tratou de os pôr a soro, mas começaram de imediato a ingerir água e alimentos sem problema.
Os rapazes tinham consigo alguns cocos mas nenhuma água. “De alguma forma conseguiram apanhar um pássaro, não sei como mas apanharam-no e comeram-no. É o que deviam ter feito”.
Choveu ocasionalmente o que lhes permitiu saciar a sede. Fredericsen adianta que foi “um milagre termos chegado a eles a tempo”, já que não conseguiriam muito mais.