Aparentemente deslocado por uma gaivota, o ponteiro encontrava-se “preso por um fio”, segundo explicam os trabalhadores responsáveis pela reparação.
Para além de marcar mal as horas, o relógio ex-líbris da cidade do Porto representava ainda um elevado risco para os transeuntes da zona , podendo a qualquer hora, com o vento, deixar cair o ponteiro.
A intervenção acabou por revelar-se necessária ao nível da segurança pública, tendo o ponteiro em questão sido retirado, esta quinta-feira, por um alpinista.
Segue-se, agora, a restauração do mesmo e, assim que for recolocado, “uma intervenção de soldadura nos ponteiros e de recuperação da pintura”, explica Carlos Jerónimo à Lusa.
O concerto do relógio monumental foi posto em marcha pela Irmandade dos Clérigos, que arcou também com as despesas da reparação. “Para além de a Torre dos Clérigos ser o ex-líbris, é também o relógio de sala da cidade”, afirma o padre Américo Aguiar, juiz presidente da Irmandade. “A cidade já não vive sem as batidas deste relógio”, acrescenta.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]