Um verdadeiro ex-libris da cidade, a torre foi edificada entre 1728 e 1733, em substituição de uma outra erigida em 1561. Foi desenhada pelo arquiteto italiano António Canevari, na época ao serviço do rei D. João V, e constituiu a primeira das torres universitárias europeias.
A sua recuperação, orçada em 330 mil de euros e financiada por antigos alunos da Universidade e pelo Banco Santader Totta, teve início em fevereiro do ano passado. Além da limpeza e restauro da pedra, incluiu a substituição das caixilharias e o reforço das condições de segurança e iluminação.
“Elegante e raro exemplar de torre barroca de caráter civil, classificado como Monumento Nacional desde 1910, é de sobriedade clássica. Aloja assim, além dos relógios, os sinos que regulam o funcionamento ritual da Universidade”, lê-se num comunicado da Universidade de Coimbra.
Numa primeira fase, serão programadas visitas para grupos de 15 pessoas, maiores de 18 anos, às 11h00 e às 15h00. A comunidade universitária poderá visitá-la gratuitamente às 16h00.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]
[Notícia corrigida a 14 de fevereiro às 9 horas]