"Toda a gente deveria ir a Portugal". É o que garante um artigo publicado a semana passada no blogue francês Le Cahier, que destaca as cidades de Lisboa, Porto e Lagos e deixa a dica: "há que comer pelo menos um pastel de nata por dia".
“Toda a gente deveria ir a Portugal”. É o que garante um artigo publicado a semana passada no blogue internacional Le Cahier, da responsabilidade da jornalista franco-canadiana Camille DG, que destaca as cidades de Lisboa, Porto e Lagos e deixa a dica: “há que comer pelo menos um pastel de nata por dia” quando se estiver em terras lusitanas.
“A vocês, queridos jovens profissionais com uma carreira que não vos dá mais do que duas ou três semanas de férias por ano, apresento-vos Portugal”, escreve Mée Reed, uma das colaboradoras do blogue, que assina a crónica e se diz apaixonada pelo país, “destino perfeito para um período entre 10 dias a duas semanas”.
“Com as suas cidades históricas, as suas praias paradisíacas e as suas vinhas com aroma a Porto, ficarão encantados”, assegura a autora do artigo, que acrescenta o facto de Espanha e Marrocos estarem muito perto como uma vantagem adicional para quem tiver um pouco mais de tempo para viajar.
O primeiro destino realçado por Reed é a cidade algarvia de Lagos. “As praias estão entre as mais bonitas que já vi na vida”, elogia, defendendo que mesmo o enorme aglomerado de banhistas no mês de Agosto lhes dá um “charme” extra. “Afinal, nada melhor quando se está de férias do que outras pessoas em férias”, brinca.
A colaboradora do Le Cahier assegura que “quem começa uma viagem por Lagos, nunca a termina” e lembra que, durante a visita, nenhum turista pode perder a experiência de saborear um bom prato de frutos do mar ou uma noite de folia nos bares costeiros.
Porto está no topo das preferências
Reed faz também referência à capital portuguesa, Lisboa, com as suas “sete colinas”, adequadas para grandes caminhadas para quem decidir conhecer a cidade a pé.
“Lisboa é uma cidade histórica com mil e uma histórias mais que interessantes”, sublinha, escolhendo como imperdível a hipótese de admirar o pôr-do-sol a partir mais alta colina, como destino ideal para a diversão noturna o Bairro Alto e, claro, os pastéis de Belém como iguaria obrigatória.
A fechar a lista, mas no topo das preferências da autora do artigo, está o Porto, cidade pela qual diz ter-se apaixonado imediatamente. “É tão encantador que ficamos com vontade de lá ficar o resto da vida”, confessa, aconselhando, depois de um passeio pelas ruas empedradas e os locais históricos, uma subida à ponte que liga as duas margens do Douro “para uma vista esplêndida” da paisagem.
Além disso, vale também a pena alugar um carro para visitar as vinhas e desfrutar dos “bonitos circuitos” e descobrir as caves onde as uvas são transformadas em vinho – trazendo, “claro, umas quantas garrafas de vinho do Porto”.
Na cidade Invicta, Reed recomenda ainda aos amantes do vinho que saboreiem diversas opções numa loja da especialidade e aconselha o aluguer de uma bicicleta para uma “tour” pelas praias ao longo da costa.
Em jeito de conclusão, a cronista deixa outras sugestões possíveis: Peniche (“para o surf e a festa”), Coimbra (“cidade universitária e a mais antiga de Portugal”) e Évora “(Património da UNESCO, que ainda não conhece mas que parece ser [uma cidade] linda”.
Clique AQUI para aceder ao artigo publicado no Le Cahier (em francês).
Notícia sugerida por Luís Felizardo