Chama-se Daseep e nasceu de uma tigre de Sumatra que os médicos veterinários julgavam estéril. A cria fez hoje a sua primeira aparição pública no jardim zoológico de Frankfurt, na Alemanha, avança a AFP. A mãe Malea, de 9 anos, surpreendeu os r
Chama-se Daseep e nasceu de uma tigre de Sumatra que os médicos veterinários julgavam estéril. A cria fez hoje a sua primeira aparição pública no jardim zoológico de Frankfurt, na Alemanha, avança a AFP. A mãe Malea, de 9 anos, surpreendeu os responsáveis do parque zoológico, quando na manhã de 10 de setembro verificaram que ela tinha tido dois filhotes. O filhote macho não resistiu e a fêmea, Daseep, foi rejeitada pela mãe. Desde então, tem estado ao cuidado dos técnicos, tendo aumentado de peso, de 1,1 quilos à nascença para quatro quilos. Malea foi sujeita a um tratamento contra a infertilidade, mas ninguém se apercebeu da sua gravidez, “o que não é de estranhar quando se tratam de grandes felinos”, explica, em comunicado, Manfred Niekisch, o director do zoo.
Daseep tem vivido numa cela com Tschuna, um tigre da Siméria com duas semanas e meia, também ele rejeitado pela mãe, que vive no Jardim Zoológico de Wuppertal (Oeste). A rejeição das primeiras crias por parte dos tigres é um fenómeno recorrente. A coabitação deverá continuar até ambos desenvolverem a sua capacidade de socializar e “poderem, no futuro, formar a sua própria família”, acrescentou Niekish.
O tigre de Sumatra é o mais escuro e o mais pequeno dos tigres. Trata-se de uma espécie ameaçada, devido à deflorestação e ao tráfico ilegal, estimando-se que o número de tigres a viver em liberdade naquela ilha idonésia esteja entre os 400 e os 600 exemplares. Cerca de uma centena de tigres de Sumatra vive em cativeiro na Europa.