As igrejas, os edifícios históricos e a forte ligação à pesca levaram o jornal britânico The Telegraph a eleger Tavira a cidade mais bonita do Algarve.
As suas igrejas, os edifícios históricos e uma forte ligação à pesca levaram o jornal britânico The Telegraph a considerar Tavira a cidade mais bonita do Algarve. O artigo publicado esta quarta-feira retrata a história desta região e oferece ao público um guia cultural para as próximas férias de Verão.
A cidade portuguesa é destacada pela conservação dos seus edifícios e monumentos que ainda permitem conhecer “como o Algarve era antes do turismo de massas”. As igrejas que ultrapassam o número de hotéis existentes e os barcos de pesca que enchem o rio em Tavira “transmitem um autêntico charme português”.
“Podem ser encontradas camadas de história, desde escavações fenícias até a portas com decorações islâmicas, renascentistas e barrocas. No entanto, as cores são o que mais fascinam: paredes de um branco ofuscante, azulejos brilhantes e telhas vermelho ardente”, escreve a jornalista Helen Pickles que veio visitar Tavira.
A Praça da República, “reconstruída no século XIII, depois de a cidade ter sido reconquistada aos mouros”, é um dos locais em destaque neste guia cultural, graças à sua forte componente histórica. “Hoje, um belo jardim repousa entre as paredes das ruínas, com oleandros, jacarandás, trompetas de anjo e buganvílias”, salienta o artigo.
Os ornamentos barrocos das janelas e os seus 16 telhados fazem do Palácio da Galeria “um vestígio do passado rico de Tavira”, que foi anteriormente o porto marítimo do Algarve. “Ainda que hoje a pesca e a extração de sal mantenham a sua importância, a cidade viu a sua sorte mudar depois do terramoto de 1755 que obstruiu o rio”, explica.
Helen Pickles afirma que “explorar Tavira pode demorar tempo” visto que “existe sempre algo que faz desviar do percurso” da viagem. As portas com os típicos puxadores em forma de mão, “um legado mouro”, os azulejos brilhantes da Rua Almirante Cândido dos Reis, o café, os bolos e as pessoas foram alguns dos atributos que encantaram a jornalista do The Telegraph.
“Na minha última manhã passeei à beira-mar pelo Jardim do Coreto, ouvi os homens idosos a corrigir o mundo, olhei os peixes da Ponte Romana e vi os pescadores bronzeados a peneirar as amêijoas. O século XXI parecia tão distante”, descreve Helen Pickles.
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