Um "paraíso para os amantes da gastronomia". É assim que o jornal britânico The Telegraph descreve o Alentejo. Num artigo recente, a publicação inglesa destaca a "fantástica" comida alentejana que vai desde a charcutaria aos doces conventuais.
Um “paraíso para os amantes da gastronomia”. É assim que o jornal britânico The Telegraph descreve o Alentejo. Num artigo recente, a publicação inglesa destaca a “fantástica” comida alentejana que vai desde a charcutaria aos doces conventuais e pela qual vale a pena deixar de lado a dieta, mesmo que só durante as férias.
Ao chegar ao Alentejo sente-se, escreve o jornal, “o orgulho [da população] em mostrar os produtos regionais”, em particular as carnes curadas e o marisco. Uma boa ideia para começar a degustar a gastronomia local é provar “o peixe mais fresco da costa Atlântica, cozinhado apenas no carvão” ou, em alternativa, “o cordeiro criado no Alentejo e cuja carne é tão tenra que se desfaz na ponta do garfo”.
Outra opção que de que os turistas não se vão arrepender, garante o The Telegraph, é a carne de porco à alentejana – “carne de porco marinada em alho, coentros e vinho branco” -, um prato que “é tão delicioso como soa”.
Porém, na sua crónica acerca do Alentejo, o jornal deixa o alerta: “vale a pena deixar um espacinho para a sobremesa”, já que a região portuguesa é conhecida pelos seus doces (em especial os doces conventuais), “batizados com nomes de santos e outras graças celestiais” e, muitos dos quais, “impossíveis de encontrar noutros locais”.
Ainda a propósito de doces, o The Telegraph sugere também uma passagem rápida por Lisboa, durante as férias, para provar, em Belém, o incontornável pastel de nata, que faz com que haja filas “que dão a volta à esquina” só para o saborear.
A fechar o artigo surgem dois outros ícones do alentejo: os queijos e os vinhos. “Seria uma pena ir embora do Alentejo sem provar os queijos da Serra [que, embora não seja originário daquele local, é mais fácil de encontrar em território português], Nisa e Évora”, defende a publicação inglesa.
O queijo de Évora, “com o seu sabor picante que dá água na boca”, é aconselhado, por exemplo, para acompanhar um copo de vinho tinto alentejano àqueles que apreciem “um sabor maduro”.
Os amantes dos vinhos poderão também aproveitar a visita para passar “tardes felizes” a visitar caves e a provar os seus néctares, muitas vezes junto dos proprietários das quintas. “Em muitos casos, é mesmo possível jantar na propriedade e ter uma noção mais completa de como os vinhos da região podem ser combinados com as especialidades gastronómicas”, conclui o jornal.
Clique AQUI para aceder ao artigo publicado no The Telegraph (em inglês).
[Notícia sugerida por Elsa Martins]