Os homens e mulheres a partir dos 50 anos vão poder saber, através de uma simples analise ao sangue, se têm alterações no gene Septina 9. Se der positivo segue-se a colonoscopia para confirmar a real existência e se é benigno ou maligno. Se der negativo deverão repetir o teste de 2 em 2 anos para despiste.
O teste é disponibilizado pelo Centro de Genética Clínica e tem um custo de 275 euros. As negociações com vista à sua divulgação no Serviço Nacional de Saúde vão começar agora.
O coordenador nacional para as doenças oncológicas explicou à TVI que ainda é necessário avaliar “o custo-benefício” desta inovação e “compará-la” com as técnicas já existentes.
Para que o rastreio do cancro do cólon – que até agora era efetuado através de toque retal, pesquisa de sangue nas fezes, sigmoidocopia ou colonoscopia – funcione, também é necessária a aceitação dos médicos.
“Neste momento não temos dados suficientes para poder recomendar este método (…) mas é evidente que é um método muito mais simples, é muito mais fácil de convencer um candidato a fazer o rastreio do que com a colonoscopia”, afirmou à TVI o oncologista do Hospital de Santa Maria António Quintela.