Há muito que este complexo termal estava desactualizado, face às valências de outras instâncias congéneres. Num projecto de fôlego arquitectónico, graças à parceria entre a Sociedade da Água do Luso, do grupo Sociedade Central de Cervejas (que detém 51% do capital das Termas do Luso), e a Maló Clinic Spa foi delineado um projecto de reabilitação e um novo conceito: Thermal & Medical Spa.
A segunda fase das obras de requalificação estarão prontas ainda este semestre, com as restantes valências de spa termal (vertente esthetics e acqua) e medical center (reabilitação de saúde e reabilitação cardíaca).
Na cerimónia de ontem, o presidente da Comissão Executiva da Sociedade Central de Cervejas, Alberto da Ponte, citado pela agência Lusa, sublinhou que se trata de “um investimento muito importante” e “vai beneficiar toda a economia da região”. Já Paulo Maló destacou “o destino de excelência na área da saúde e bem-estar” e, ainda, “um pólo dinamizador de toda a comunidade local”.
O renovado complexo termal, que já está a funcionar desde o dia 8 deste mês, vai ter novo calendário: passará a estar aberto nos 12 meses do ano (ao contrário da época termal tradicional, que era de Maio a Outubro) e, também, ao fim-de-semana.
Segundo a Maló Clinic Spa Luso, “a acção benéfica do Luso não se esgota nas virtudes terapêuticas das suas águas termais”, uma vez que, no Luso, vários factores se conjugam permitindo “equilíbrio perfeito entre corpo, mente e alma”. As águas termais com indicações terapêuticas para problemas nas vias respiratórias, afecções nefro-urinárias e reunáticas (entre outras), sempre foram uma marca económica de enorme impacto na bairrada.