Saúde

Ter cão pode “rejuvenescer” donos em até 10 anos

Ter cão pode "rejuvenescer" os donos em até 10 anos, fazendo-os parecer uma década mais novos e levando-os também a comportar-se como tal ao incentivá-los a ter uma vida mais ativa e ao promover uma melhor saúde mental.
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Ter cão pode “rejuvenescer” os donos em até 10 anos, fazendo-os parecer uma década mais novos e levando-os também a comportar-se como tal ao incentivá-los a ter uma vida mais ativa e ao promover uma melhor saúde mental. 
 
A conclusão é de um estudo desenvolvido recentemente por investigadores da Universidade de St. Andrews, na Escócia, que revela que ter na vida a presença destes animais, há séculos considerados os melhores amigos do Homem, tem benefícios físicos e psicológicos para os indivíduos.
 
De acordo com a equipa responsável pela investigação, coordenada por Zhiqiang Feng, estes benefícios são independentes da distância percorrida durante os passeios feitos com os cães, estando, acima de tudo, relacionados com o facto de estes passeios acontecerem e de ajudarem a combater o sedentarismo.
 
“Ter um cão em casa faz com que o nível de atividade física de cada um seja aproximadamente equivalente ao de uma pessoa 10 anos mais jovem”, explica Feng numa nota de imprensa, acrescentando que “[a companhia canina] pode não acrescentar uma década à nossa vida, mas é altamente benéfica”.

Presença canina também reduz manifestações de depressão
 

Para chegar a estas conclusões, publicadas na revista científica Preventive Medicine, Feng e os colegas analisaram 547 idosos com uma idade média de 79 anos residentes na região de Tayside, na Escócia, e que viviam a uma distância aproximada de 100 quilómetros uns dos outros.   
 
Ao longo de sete dias, os voluntários foram convidados a utilizar um dispositivo que media os seus movimentos. Entre os participantes, apenas 9% (cerca de 50 pessoas) tinham cão e todos eles apresentaram, após o estudo, maiores níveis de atividade física e menores sinais de ansiedade e depressão.
 
“[Os resultados] sugerem que ter um cão pode motivar a atividade e dar aos mais velhos a capacidade de ultrapassar muitas barreiras [que dificultam um estilo de vida ativo], como a falta de apoio social ou as preocupações com a segurança pessoal”, escrevem os investigadores no artigo publicado. 
 
Além disso, as conclusões “mostram que ter um cão está também associado com um nível superior de atividade física em pessoas com mais de 65 anos”. “Em média, os donos mais velhos eram 12% mais ativos que os restantes participantes da mesma idade que não tinham um animal”, acrescenta a equipa. 
 
A juntar-se aos benefícios físicos estão as vantagens trazidas pelos cães para a saúde mental, já que, “em média, os indivíduos com cães tendem a apresentar níveis inferiores de depressão”, aponta Zhiqiang Feng, notando que “a ligação entre a pessoa e o cão beneficia a saúde em geral”. 
 
Segundo os especialistas, os efeitos positivos da companhia destes animais estarão relacionados com o facto de ajudarem as pessoas a conviver com os vizinhos e a criar laços com quem vive ao seu redor, o que acaba por se tornar num incentivo adicional para sair de casa.
 
Em sequência do estudo, os investigadores apontam a possibilidade de “partilhar” a guarda dos animais como uma boa opção para que os idosos possam beneficiar da sua companhia com menores despesas e responsabilidades.

Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês). 

Notícia sugerida por António Resende

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