A investigação foi feita com recurso a um grupo de macacos-de-Gibraltar, que têm um comportamento social idêntico ao dos humanos, e a investigação foi publicada no mês de Novembro no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences of the USA (PNAS).
Os laços sociais entre primatas foram observados principalmente entre membros da mesma família e entre machos com ligações afetivas fortes, semelhantes às relações de amizade entre os humanos.
A equipa analisou vários indicadores de níveis de stress como sinais de agressão ou reações nervosas a temperaturas baixas, explica a equipa da universidade em comunicado.
Um dos fatores que pode contribuir para esta situação é o facto “dos animais com relações sociais mais fortes se ajudarem uns aos outros em conflito”, explica Olivier Schulke, um dos responsáveis pela investigação.
Um outro estudo, realizado em 2006 e divulgado no jornal do National Center for Biotechnology Information (EUA), já tinha chegado à mesma conclusão, demonstrando que as amizades ajudam a combater o stress já que estas ligações reforçam o sistema neuroendócrino – um dos responsáveis pelas hormonas que causam ansiedade.