Só quem tem mais de 30 anos se lembrará delas, mas durante os anos 80 os ténis Sanjo foram uma das imagens de marca de Portugal. Dez anos depois da falência da fábrica de São João da Madeira, que cedeu à pressão das marcas estrangeiras, os Sanjo estã
Só quem tem mais de 30 anos se lembrará delas, mas durante os anos 80 os ténis Sanjo foram uma das imagens de marca de Portugal. Dez anos depois da falência da fábrica de São João da Madeira, que cedeu à pressão das marcas estrangeiras, os Sanjo estão de volta. Já foram postos no mercado mais de 30 mil pares de sapatos e até ao fim do ano deverão chegar aos 50 mil. O modelo Sanjo K100, fabricado há mais de 30 anos, tem exatamente o mesmo desenho em 2010. A ideia foi manter a imagem para ir ao encontro de uma memória colectiva, melhorando a qualidade e a diversidade.
Até ao 25 de Abril, os Sanjo eram a marca de ténis mais usada pelos portugueses, numa altura em que havia poucas opções, uma vez que o Estado novo proibia a importação. Chegaram a ser usadas por equipas de basquetebol e por outras modalidades como o Futsal.
Agora regressaram e tentam a impor-se num mercado nacional, normalmente, liderado por marcas norte-americanas. A patente Sanjo foi adquirida após a falência da empresa nos anos 90 e regressou pela mão de empresários portugueses que tudo fizeram para que a produção se mantivesse em Portugal. No entanto, apesar da marca continuar portuguesa, os ténis passaram a ser fabricados na China.
50 mil ténis no mercado até ao final do ano
A Sanjo regressou ao mercado em abril deste ano. Entretanto já foram postos no mercado mais de 30 mil pares de sapatos; até ao final do ano contam atingir os 50 mil. Neste momento, os Sanjo já estão disponíveis em 300 pontos de venda em Portugal Continental e Ilhas.
A internacionalização já começou e a presença em feiras internacional de calçado como Paris e Milão já está garantida . A partir do verão de 2011 esta marca portuguesa vai ser vendida em mais sete países, incluindo Espanha, Itália e França.
[Notícia sugerida por Tiago Oliveira Rodrigues]