O diretor do canal português, Pedro Costa, explica ao Boas Notícias que as emissões “foram especialmente adaptadas visão e à audição” canina e que “as imagens foram alteradas pelo que podem parecer estranhas aos olhos dos humanos”.
“A cor predominante é o azul e o contraste e o brilho foram aumentados” para garantir a atenção do animal nesta emissão de 24 horas, que roda entre 3 blocos temáticos: relaxamento, estímulo e exposição. “Assim, é possível acompanhar o cão ao longo do seu ciclo diário, umas vezes mais calmo, outras mais mexidas”, acrescenta o responsável.
O objetivo não é deixar que os cães fiquem mais tempo sozinhos em casa mas sim diminuir “o stress e a ansiedade que os nossos melhores amigos experimentam quando ficam em casa sem os donos”, explica a DOG TV.
Os programas transmitidos foram desenvolvidos ao longo de vários anos de investigação em conjunto com os melhores peritos em comportamento animal.
Por detrás do canal português está a multinacional World Channels que se dedica à produção de canais e conteúdos para televisão. “Quando percebemos o alcance que a DOGTV já tinha mundialmente e, tendo em consideração que em Portugal existem mais de 3.5 milhões de cães, decidimos avançar com este desafio”, explica o responsável.
Distribuída em mais de 30 milhões de lares em todo o mundo, este canal tem cada vez mais fãs e chegará a casa dos portugueses através dos operadores nacionais na posição 250.
O canal arranca oficialmente este sábado, aos clientes que pagarem 4,99 euros pelo serviço que vai ser transmitido em todos os fornecedores de televisão por cabo. A inauguração do canal vai ser assinalada por um evento de estreia, a partir das 10:00, nos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras.
