Cientistas no Havai desenvolveram a maior câmara digital num telescópio com uma capacidade de 1.400 megapixéis (cerca de 1.4 gigapixéis) para detetar asteróides potencialmente perigosos para a Terra. O Pan-STARRS 1 (PS1) ou Panoramic Survey Telescope
Cientistas no Havai desenvolveram a maior câmara digital num telescópio com uma capacidade de 1.400 megapixéis (cerca de 1.4 gigapixéis) para detetar asteróides potencialmente perigosos para a Terra. O Pan-STARRS 1 (PS1) ou Panoramic Survey Telescope & Rapid Response System irá mapear grande parte do céu todas as noites e detetar objetos espaciais próximos da Terra e estrelas explosivas como as supernovas. Depois de um período de experiência de seis meses, o Pan-STARRS 1 já está operacional desde o anoitecer ao amanhecer todas as noites. o mundo estará agora “ligeiramente mais seguro”, conforme referiu à Associated Press um dos responsáveis do Instituto de Astronomia da Universidade do Havai que instalou o potente telescópio no topo do Haleakala, em Maui.
“Embora modesto em tamanho [tem apenas 1.8 metros de diâmetro] este telescópio é tecnologia de ponta”, afirma o Dr. Nick Kaiser, um dos líderes do projeto Pan-STARRS que conta ainda com o apoio de outras instituições nos EUA, Reino Unido e Taiwan.
A câmara digital gigante irá captar mais de 500 exposições por noite e recolher quatro terabites de informação. “Esta informação vai permitir compreender melhor os ciclos de vida das galáxias e, com alguma sorte, a natureza dos buracos negros que controlam a evolução do cosmos”, explica o Professor Carlos Frenk da Durham University, Reino Unido.
O PS1 é apenas o protótipo experimental do telescópio PS4 que será cerca de quatro vezes maior e será instalado em Mauna Kea, também no Havai.