O jornal britânico The Telegraph destacou, a semana passada, o "fascínio" exercido pelo arquipélago dos Açores. Num artigo datado de sexta-feira, a publicação elogia "a beleza natural cativante" das ilhas açorianas.
O jornal britânico The Telegraph destacou, a semana passada, o “fascínio” exercido pelo arquipélago dos Açores. Num artigo datado de sexta-feira, a publicação elogia “a beleza natural cativante” das ilhas açorianas, bem como “as regiões charmosas que proporcionam férias abençoadas”.
De acordo com Paul Bray, jornalista do The Telegraph que assina a peça, “é difícil encontrar defeitos nos Açores”. “[O arquipélago] é remoto, mas acessível, amigável sem ser demasiado turístico, relaxante mas cheio de atividades e, acima de tudo, tão bonito que quase faz parar o coração”, escreve Bray.
Localizadas no meio do Atlântico, as ilhas portuguesas “não são apenas manchas no oceano”, assegura o autor do artigo, realçando que a maior, São Miguel, se estende ao longo de cerca de 64 quilómetros, e que a mais alta montanha, “com uma forma cónica perfeita e que se pode escalar”, o Pico, ultrapassa os 2.300 metros de altura.
Segundo Bray, “cada ilha tem o seu próprio charme”: São Miguel alberga a capital, a “elegante” cidade de Ponta Delgada, as piscinas termais das Furnas e a célebre Lagoa das Sete Cidades, ao passo que, por exemplo, “a pequena [ilha de] Santa Maria, mais a sul, sobressai por ter as melhores praias de areia”.
No grupo central, composto por cinco ilhas, o Pico é “uma terra de vinhas e muros de pedra”, ao passo que o Faial “é amado por donos de iates e por observadores de baleias”, refere o jornalista, destacando que os Açores são “um ponto de referência” no que toca à “observação de mamíferos marinhos”.
Para o autor do artigo, a ilha de São Jorge “é o paraíso dos caminhantes”, com os seus penhascos e campos de lava, a Terceira é “o lar da cidade de Angra do Heroísmo, uma pérola da Renascença e Património Mundial da UNESCO”, enquanto a Graciosa, que faz jus ao nome, se cobre de “campos verdes e moinhos”.
Já a ilha das Flores é, também como o nome indica, “um jardim luxuoso, com quedas de água cintilantes e hidrângeas azuis”, enquanto o “pequeno Corvo é um santuário para os observadores de aves”.
A peça do The Telegraph sublinha que há alojamento “para todos os gostos”, de hotéis a moinhos transformados em albergues” e que todas as ilhas partilham “um clima agradável”, com invernos suaves, verões amenos e mares quentes durante o todo o ano, além de uma “atitude” também ela “agradável” em relação à vida.
“É o género de local onde completos desconhecidos conversam connosco em cafés e o taxista que nos leva vai mostrar-nos as vinhas das famílias”, ilustra Bray.
Ao nível da gastronomia, o autor do artigo destaca o inevitável “cozido das furnas, cozinhado lentamente com o calor geotermal” e “o marisco”, que vai “do excelente atum e polvo” às “lapas e as cracas” que despertam curiosidade de quem se arrisca a prová-las.
“Nenhum local nos Açores chega a ser demasiado concorrido e nas pequenas ilhas é possível sentir-nos como se fossemos os únicos visitantes”, confessa Bray, deixando um conselho: “os destinos turísticos 'puros' estão a tornar-se cada vez mais raros; aproveitem este enquanto podem”.
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Notícia sugerida por Maria da Luz