Apesar da estagnação financeira, Portugal tem registado progressos assinaláveis na área da investigação e desenvolvimento tecnológico, tendo registado uma taxa de crescimento na ordem dos 10, 2 por cento desde o ano 2000, revela um relatório da União Europeia.
O relatório defende que a Europa deve acelerar o investimento em investigação e inovação para promover o crescimento económico dos Estados-membros, sublinhando a importância do aumento do financiamento no sector para contrariar a crise económica.
O relatório, intitulado “A Competitividade da União da Inovação”, divulgado esta semana, aponta o grande crescimento de investimento em investigação e desenvolvimento tecnológico (I&D) em Portugal na última década, sublinhando que essa aposta se deve manter, apesar da crise.
Entre as principais conclusões, o documento aponta a necessidade de melhorar as condições de Investigação e Desenvolvimento (I&D) nos países da União Europeia, com o objetivo de elevar para 3 por cento do PIB os níveis combinados de investimentos públicos e privados neste sector até 2020.
Segundo a Comissão, Portugal continua abaixo da média Europeia – que ronda os 2,1% – mas registou um aumento médio muito elevado do investimento em investigação e desenvolvimento tecnológico entre 2000 e 2009. No início da década esse valor ficava-se pelos 0,73% quando, nove anos depois, chega aos 1,66%.
Este crescimento na última década deve-se sobretudo ao forte aumento do investimento privado em Portugal, nota o documento, acrescentando que ainda assim, “apesar da crise, a despesa governamental em I&D aumentou em 2009 para os 205 milhões de euros”.
“De modo a aumentar a sua competitividade económica através do aumento da produtividade e mudança da estrutura das empresas exportadoras, Portugal terá de manter os seus esforços de aumento do seu investimento em investigação e inovação”, defende a Comissão na sua avaliação, citada pela agência Lusa.
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