por Márcia Moço
O projeto “Tatualimenta”, lançado há cerca de um mês por Ivo Alves, Margarida Magalhães e Davide Almeida, superou as expectativas da equipa, que viu a sua agenda preenchida durante todas as semanas de Março, assim que arrancaram as inscrições.
Margarida Magalhães, uma das sócias do “Tatualimenta”, explicou ao Boas Notícias que o grupo nunca esperou “que houvesse tanta gente disposta a ajudar numa cidade pequena” como a de Chaves.
Todos os dias, a loja Illegal Tattoo Studio & Shop recebe pessoas interessadas em colaborar com o projeto que junta a arte da tatuagem ao espírito solidário.
Por curiosidade, a maior parte das pessoas escolheu esta oportunidade para fazer pequenas inscrições com a gravação de nomes de familiares ou do símbolo do infinito. Os clientes podem levar os seus próprios desenhos à loja ou aceitar algumas das sugestões dos profissionais.
As pessoas que até agora participaram na campanha entregaram “bens de primeira necessidade, com prazos de validade alargados, como arroz, massas, leite e conservas”, explica a responsável. Os produtos recolhidos nesta campanha são entregues à Cruz Vermelha Portuguesa que depois os distribui junto de quem mais precisa.
As pessoas que já não conseguiram marcar a sua tatuagem solidária ou que não têm o desejo de fazer uma tatuagem, podem continuar a ajudar esta causa através da contribuição voluntária de alimentos.