A cada dia brotam novas alternativas à carne. O consumo de carne de vaca é o que mais impacta o meio ambiente. Por isso se incentiva a procura de novas fontes de proteína. Uma delas é a proteína de insetos, mas ainda há um longo caminho até à ampla aceitação da população. Outra tendência é o aparecimento dos “flexitarianos”, que são os vegetarianos em meio período. Eles comem tudo menos carne e fazem mais refeições sem ela tanto por questões de saúde quanto por preocupações ambientais e com os animais.
Surgiram diversas inovações sem carne, inclusive já existem açougues totalmente vegetarianos. Em 2014 foi inaugurado o De Vegetarisch Slager, na Holanda, que atrai até hoje filas de clientes e curiosos. Nos Estados Unidos e Brasil também há estabelecimentos similares. E em Portugal foi inaugurada a filial do holandês, traduzido como O Talho Vegetariano, em Algés.
Em comum estes talhos partilham as muitas opções de substitutos da carne com texturas diversificadas, sabores elaborados e suculentos, à base de soja e tremoço biológico produzido regionalmente. Nenhum componente é sintético. A nova geração vegetariana se distingue das outras pelos produtos incrivelmente semelhantes aos originais animais, mas sustentáveis ambientalmente e livres de matéria-prima animal. Pensando bem, talvez não seja tão difícil assim viver sem carne.
*Artigo escrito em Português do Brasil
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